sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Uma colonização possível

A cidade de Roque Gonzales está construída num aprazível vale, tendo ao seu redor formadas diversas elevações e cerros. Os primeiros itinerários para se ir ao Salto Pirapó, circundavam o atual Bairro São José (ponto de parada, depois de viajar 2 ou 3 dias e mais de 30 km, em carroça ou a cavalo, vindos de São Luiz Gonzaga ou Cerro Azul: a água da Cascatinha), as Vilas Santo Antônio e Progresso, Zimmer e o cerro, que viria a ser identificado popularmente como Simão, devido a casa do seu morador único morador: Simão Kliemann.
Quando se procura reconstituir o passado, deve-se esquecer as atuais ligações asfálticas e estrada vicinais. Quando aqui chegaram os primeiros colonizadores, tudo era coberto por mato. É claro que antes da compra das áreas de terras e do loteamento, os futuros proprietários Júlio Schwenberg Sobrinho e Major Antônio Cardoso (e seus empregados), devem ter percorrido muitas vezes a região, formando caminhos a facão na mata. A colonização ocorreu para construir a Usina Hidrelétrica do Salto. Para isso necessitava de pessoas e de um centro urbano para trazer os produtos indispensáveis para manter a colônia.
(2004, por João Weber Griebeler, Roque Gonzales/RS. (JWG).

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