segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Asas para voar

Desde os primórdios da humanidade, pensamos em nos elevar aos ares, como os pássaros. Mesmo que a teoria do evolucionismo tenha baixado a gente das árvores para rastejar pelo solo!
De minha parte, tenho admiração pelas aves e, deve ser pelo desmatamento que está ocorrendo nos minguados capões de mato que ainda existiam, ocasionado pela construção da Usina Passo São João, apareceram na última primavera, e agora se repete, a vinda em nosso pátio de três pássaros, parecidos com um sabiá mais delgado (na foto o sabiá), negros retintos e lustrosos. Também nesse período, andaram aterrissando na quirera que espalhamos para eles, uma família de uns dez pelinchos (nome só usado no RS, em outras plagas, é anu-branco, alma de gato, rabo de palha, etc). De quando em quando, lá pelas três horas da madrugada, se ouve um piar lamentoso… deve ser o urutau que vaga, procurando pouso num galho não mais existente!
Também alguma coruja se pronuncia. Dizem que antigamente, era meio lúgubre caminhar pelo interior, onde em cada moirão de cerca, se ouvia elas a piar em sinfonia!
Conjuntura deste poeta e escriba, inspirado pelas madrugadas, descrevendo o que motiva algumas das poesias!

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